quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Robô de resgate e inspeção ganha técnica inédita de locomoção

Robô de resgate e inspeção ganha técnica inédita de locomoção
Robô Hydras, que sobe por uma estrutura rolando alternadamente seus módulos.[Imagem: Virginia Tech]

Pesquisadores criaram um robô escalador capaz de subir por colunas e outras estruturas de edifícios enrolando-se a elas. O principal objetivo é desenvolver tecnologias para o resgate e salvamento de pessoas vítimas de soterramento e para inspecionar locais perigosos.

Robô de salvamento

Além dos desastres naturais, principalmente os terremotos, que vitimam milhares de pessoas anualmente, um grande número de trabalhadores da construção civil e de minas é vítima de acidentes que resultam em soterramentos.

Nem sempre os locais onde estão as vítimas são acessíveis aos bombeiros, e um robô que possa levar água, alimentos e oxigênio, pode fazer a diferença entre a vida e a morte do acidentado, que poderá ser atendido antes que o pessoal de resgate chegue até ele.

Movimento helicoidal

O robô, batizado de Hydras (Hyper-redundant Discrete Robotic Articulated Serpentine for climbing), possui um sistema de movimentação inédito. Cada um dos seus módulos possui motores elétricos, que são acionados de forma coordenada para que o robô suba ou desça girando o próprio corpo.

"Ao contrário do movimento baseado nos vermes, utilizado para a locomoção de robôs em outros projetos, esta nova forma de ascensão exige que o robô se agarre ao redor da estrutura num formato helicoidal, e torça o seu corpo inteiro para subir ou para descer, rolando sobre a estrutura," explica o Dr. Dennis Hong, da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos.

Robô de inspeção autônomo

O Hydras possui sensores e câmeras, que também poderão ser utilizados para a inspeção de locais perigosos, como colunas de pontes, inclusive as partes submersas, e torres muito altas.

Na versão atual, o Hydras é comandado por um cabo, ligado a um computador central. A próxima etapa, segundo Hong, é torná-lo autônomo, levando o seu próprio processador e fonte de energia.

Fonte: Inovação tecnologica

Processadores de 32 nanômetros da Intel, uma realidade em 2010


A Intel não revelou muitos detalhes sobre seus novos processadores que virão para substituir os atuais de Atom 45 nanômetros, porém o pouco que sabemos já evidencia uma nova era entre os processadores.

O Atom ‘Medfield, como será chamado, a princípio, virá dotado da arquitetura de 32 nanômetros e terá dentre suas principais características em relação aos seus antecessores, Silverthorne e Diamondville, a implementação de um sistema gráfico denominado PowerVR, atualmente utilizado em sistemas integrados baseados em processadores ARM.

Outros pontos a considerar serão o seu consumo de energia que não passará dos 3 watts TDP, o seu tamanho que será menor que os atuais ocupando assim menos espaço, o seu desempenho que será consideravelmente maior e seu aquecimento que será inferior aos atuais Atom.

A expectativa fica por conta de que, considerando o seu tamanho provavelmente reduzido, é bem provável que os novos Atom de 32 nanômetros sejam utilizados em aparelhos ultra portáteis como celulares, smartphones e mp3 players.

Fonte: CrunchGear

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Microondas poderão extrair água na Lua e em Marte



Além da NASA, as agências espaciais da Europa, do Japão, da China e até da Índia já falam em estabelecer bases na Lua. Um sinal de que, mais ou cedo ou mais tarde, de forma independente ou colaborando entre si, veremos astronautas de diversas nacionalidades construindo as primeiras bases permanentes na Lua. Marte deverá vir a seguir, algumas décadas mais tarde.

Um dos grandes desafios dessa colonização espacial é o fornecimento de água. Levar água da Terra é muito caro e seria muito mais fácil se fosse possível extrair essa água localmente.

Extraindo água na Lua e em Marte

Agora, Bill Kaukler, da Universidade do Alabama, e Edwin Ethridge, da NASA, acreditam ter achado a solução ideal para extrair água da camada de solo congelada nos pólos da Lua.

"Muitas pessoas pensam que não existe água na Lua," diz Kaukler. "É verdade que nem todas as partes da Lua têm água. Onde as missões Apollo pousaram não há muita água porque ela é exposta ao Sol metade do tempo. Entretanto, nas regiões polares, satélites exploratórios encontraram enormes quantidades de hidrogênio, o que é uma evidência de que a água existe."

Regolito

A superfície da Lua é recoberta por uma camada de até dois metros de espessura de regolito, uma poeira fina e heterogênea, formada ao longo de milhões de anos pelo bombardeio constante de meteoritos e cometas. Os cientistas acreditam que a água está embebida nessa camada congelada e pode ser extraída de lá utilizando microondas.

Os dois pesquisadores construíram um equipamento experimental que permite o aquecimento da camada de solo lunar congelado, fazendo com que a água se descongele e chegue até a superfície, onde pode ser coletada.

Extraindo água na Lua

"As microondas não são fortemente absorvidas pelo regolito, podendo penetrar mais de um metro no solo e aquecê-lo," explica Kaukler. O aquecimento é possível porque o solo da Lua tem até 5% de ferro, uma composição semelhante à das rochas vulcânicas da Terra.

Nas crateras dos pólos lunares, onde a luz do Sol não chega, a temperatura é de -150º C. A camada de solo e gelo congelada terá que ser aquecida apenas até entre -100º C e -50º C para produzir uma pressão de vapor de água suficiente para subir até a superfície.

A água será coletada em placas metálicas sobre o solo, onde ela formará cristais de gelo que poderão ser raspados para utilização pelos astronautas.

Forno de microondas lunar

O protótipo construído pelos cientistas gera um feixe de microondas com 1.000 watts de potência, semelhante ao de um forno de microondas doméstico. As experiências mostraram que o equipamento é capaz de remover 99% da água congelada no solo por meio de sublimação, ou de converter a água congelada diretamente em vapor, permitindo a captura de 95% da água.

Os pesquisadores fizeram seus testes em um material terrestre que simula a composição física e química do regolito. Segundo eles, será necessário fazer mais testes para avaliação das propriedades eletromagnéticas do próprio regolito nas várias freqüências de microondas. A alteração dessas freqüências permitirá que as microondas penetrem mais profundamente na camada de solo, aumentando o rendimento do aparelho.

Concreto sem água

Em 2005, um colega do Dr. Kaukler propôs a fabricação de concreto sem agua para a fabricação de tijolos na Lua, que poderão ser empregados na construção das obras de engenharia necessárias ao estabelecimento de uma base lunar permanente.

Links dessa notícia:

University of Alabama

 
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