quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Ferramenta para estudos astronômicos

baixe ferramenta para estudos astronômicos aqui

WorldWide Telescope 2.1.8.1 Spring Beta


O programa foi criado com o Visual Experience Engine, o qual permite visualização em alta definição do céu noturno, planetas e outros tipos de imagem. É possível aplicar uma vasta gama de efeitos, como visão raio-x, zoom, crossfade, etc. Imagine a imagem que deve ser uma supernova que explodiu há mil anos.

Altere para a visualização Hydrogen Alpha para visualizar a distribuição e iluminação de estruturas primordiais de nuvens de hidrogênio. Selecione diferentes pontos de vista: da Lua, dos planetas do sistema solar; visualize astros em suas posições precisas no passado, presente e futuro.

Todo o conteúdo do WorldWide Telescope, entre imagens e informações, passa com folga a barreira dos terabytes. A interface do programa pode ser explorada por crianças, tamanha a facilidade que ela oferece.

Navegação por abas que facilitam a viagem!

domingo, 14 de setembro de 2008

Computador vivo utiliza microrganismos

Material genético de bactérias pode ser aproveitado na solução de problemas matemáticos complexos


COMPUTADORES CELULARES: Pesquisadores colocaram pela primeira vez computadores vivos dentro de células vivas.
Longe de ser aquela máquina eletrônica convencional baseada no silício, cientistas construíram um computador a partir de um fragmento circular de DNA que foi inserido na célula de uma bactéria viva. Depois o microrganismo foi liberado para resolver problemas matemáticos.

“Um computador é qualquer sistema capaz de ler uma informação de entrada e fornecer uma saída compreensível” explica Karmella Haynes, uma bióloga do Davidson College na Carolina do Norte e co-autora de um novo estudo, publicado no Journal of Biological Engineering. Haynes e seu grupo aproveitaram o potencial de recombinação do DNA para resolver o chamado “problema das panquecas queimadas”: um quebra-cabeça cujo desafio está em empilhar panquecas de diferentes tamanhos, queimadas de um lado e bem cozidas do outro, utilizando o menor número de inversões e ordenando-as de tal forma que as maiores fiquem embaixo e todas tenham a parte queimada viradas para baixo.

Tom Ran, um aluno de pós-graduação do laboratório onde trabalha o cientista da computação Ehud Shapiro, no Instituto Weizmann, em Rehovot, Israel, afirma: “Este é o primeiro trabalho que encontrei utilizando células vivas para solucionar problemas específicos de ciência da computação.”

Haynes e seu grupo mostraram que, utilizando o DNA como um computador, poderiam resolver o problema das panquecas queimadas. Se seu sistema pudesse ser ampliado, poderiam solucionar problemas complexos como rotas mais eficientes entre Chicago e Singapura ou a melhor forma de distribuir chamadas telefônicas através dos Estados Unidos – um desafio que empresas como a FedEx e a AT&T vem enfrentando há anos. Além disso, os problemas seriam resolvidos em apenas uma fração do tempo gasto pelos computadores convencionais.

fonte:
Scientific American Brasil

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Máquina do fim do mundo funciona amanhã

Um consórcio europeu de países vai testar, nesta quarta-feira (10), seu mais ambicioso projeto de tecnologia dos últimos 20 anos, um acelerador de partículas com 27 quilômetros de extensão.

Segundo os desenvolvedores do programa, o projeto poderá dar informações aos cientistas sobre como ocorreu o Big Bang, evento que supostamente deu origem ao universo.

No acelerador, prótons (partículas que compõem os átomos) serão acelerados em direções opostas. A idéia é que estas partículas viagem a 99,99% da velocidade da luz. Em determinado momento, os prótons disparados em lados opostos vão se chocar.

É exatamente este choque que os cientistas querem analisar. Que tipo de transformação a matéria sobre neste momento? Quanto de energia é liberadas? Os dados coletados serão processador por supercomputadores, que simularão o mesmo evento em dimensões maiores.

O programa gerou controvérsias na Europa e o acelerador acabou apelidado de “máquina do fim do mundo”. Alguns pesquisadores classificaram o evento como “muito perigoso” porque não há informações seguras do quanto de energia um evento como esse pode liberar. Cientistas mais críticos afirmam que a experiência pode até explodir o planeta, terminando com a vida na Terra.

O Tribunal Europeu de Direitos Humanos julgou a experiência segura e liberou o experimento. Cientistas que participam do projeto afirmam que a quantidade de prótons “acelerada” no teste será mínima, o que garante a segurança da experiência.


fonte: info

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Ali tem um buraco negro

Cientistas estimam que o centro de cada galáxia seria ocupado por um buraco negro supermassivo, formado pela convergência de buracos menores ou pela acreção (aumento de massa por aglomeração de materiais) de estrelas e de gás nessas estruturas.

Mais potente que o Hubble, telescópio comprova a existência de um buraco negro no centro da galáxia

Isso é o que se acredita, ainda que não exista comprovação para essa hipótese até o momento. De fato, nem mesmo sobre a existência dos próprios buracos negros – objetos tão densos que a sua força gravitacional evita que qualquer coisa escape de seu alcance – há provas conclusivas.

Mas um sério candidato acaba de surgir, e justamente na Via Láctea. Um grupo internacional de 29 pesquisadores conseguiu chegar mais perto do que qualquer outro de um provável buraco negro supermassivo. A descrição está na edição desta quinta-feira (4/9) da revista Nature.

Os astrônomos reuniram radiotelescópios no Havaí, Arizona e na Califórnia para criar um telescópio virtual com resolução mais de mil vezes superior à do Hubble. O alvo das observações foi uma região na qual se suspeitava da existência de um buraco negro com massa 4 milhões de vezes maior do que a do Sol.

Denominada Sagitário A, a enigmática fonte de emissão de ondas de rádio, infravermelho e raio X no centro da Via Láctea sinalizaria o buraco negro supermassivo ainda mais no interior da galáxia. A formação foi descoberta há três décadas, mas esta é a primeira vez em que se conseguiu uma resolução angular (ou capacidade de observar detalhes ínfimos) adequada ao tamanho do “horizonte de eventos” do buraco negro – a região interna da qual nada, nem mesmo a luz, consegue escapar.

Sem luz, nada de observação direta. Como não se pode vê-los diretamente, astrônomos estudam buracos negros por meio da detecção da luz emitida pela matéria que esquenta à medida que se aproxima do horizonte de eventos.

Ao medir o tamanho dessa área brilhante no centro da Via Láctea, os pesquisadores verificaram a maior densidade até hoje encontrada de matéria na região. “Isso é uma nova e importante evidência que apóia a existência de buracos negros”, disse o principal autor do estudo, Sheperd Doeleman, do Observatório Haystack, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos.

“A técnica que usamos permitiu uma vista sem igual dessa região próxima ao centro da galáxia. As novas observações têm uma resolução equivalente a ser capaz de ver, da Terra, uma bola de beisebol na superfície da Lua”, afirmou.

Embora sejam precisos mais de 25 mil anos para que a luz das proximidades do centro da galáxia chegue até a Terra, os astrônomos calcularam que o tamanho de Sagitário A é apenas um terço da distância do Sol à Terra.

Segundo eles, a fonte de radiação deve se originar ou em um disco de matéria que se aproxima do buraco negro ou em um jato de matéria de alta velocidade lançado pelo objeto. “Observações futuras com telescópios virtuais ainda maiores serão capazes de identificar exatamente o que promove essa emissão”, disse Doeleman.

“Esse estudo abre uma nova janela ao investigar a estrutura de espaço e tempo próxima a um buraco negro e ao testar a teoria da gravidade de Einstein”, comentou sobre a pesquisa o astrofísico Avi Loeb, da Universidade Harvard.

fonte: iG

Segue abaixo um histórico da evolução da física:


480 a.C. - O grego Leucipo chega a conclusão de que a matéria de todos os corpos é composta por partículas microscópicas chamadas de átomos.

260 a.C. - O grego Arquimedes descobre que os corpos flutuam, pois deslocam um pouco de líquido para os lados.
1269 - O francês Pèlerin de Maricourt descobre o funcionamento dos dois pólos magnéticos de um imã.
1589 - O Galileu Galilei, cientista italiano, chega a conclusão de que todos os corpos caem numa mesma velocidade independente de seu peso. É o princípio da física moderna e da lei de queda livre dos corpos.
1648 - Blaise Pascal faz importantes pesquisas sobre a pressão gerada pelo peso dos gases e da água.
1666 - O pesquisador inglês Isaac Newton chega a conclusão que a luz é formada pela junção de várias cores.
1678 - O físico holandês Christiaan Huygens é o primeiro a defender a idéia de que a luz se propaga como se fosse uma onda.
1687 - O físico Isaac Newton publica Princípios Matemáticos da Filosofia Natural. Neste livro, Newton define as principais leis da mecânica e demonstra que os corpos se atraem pela força de gravidade.
1752 - O pesquisador norte-americano Benjamim Franklin divulga suas pesquisas sobre raios, demonstrando que existem dois tipos de cargas elétricas, a negativa e a positiva.
1800 - O astrônomo inglês William Herschel faz uma importante descoberta sobre o Sol. O astro emite raios infravermelhos.
1822 - O matemático francês Jean-Baptiste Fourier desenvolve várias fórmulas sobre o fluxo de calor.
1847 - O físico Joule desenvolve a Primeira Lei da Termodinâmica, comprovando que a energia não pode ser criada, nem destruída.
1859 - O físico inglês James Clerk Maxwell desenvolve a Teoria Cinética dos Gases, demonstra como calcular a velocidade dos átomos de um gás.
1865 - O pesquisador inglês James Clerk Maxwell descobre a força eletromagnética, estudando a ação da energia elétrica e da magnética.
1888 - O cientista alemão Heinrich Hertz produz em laboratório as primeiras ondas de rádio.
1895 - Pesquisas do cientista alemão Wilheim Konrad Röntgen mostra a existência dos raios X.
1900 - O cientista alemão Max Planck faz pesquisas importantes na campo da Física Quântica. Estes estudos serviram de base para o desenvolvimento da Teoria da Relatividade.
1905 - O cientista alemão Albert Einstein cria a Teoria da Relatividade, onde conclui que o tempo não é absoluto.
1911 - O físico australiano Ernest Rutherford observa que quase toda a massa de um átomo se concentra em seu núcleo que é muito duro.
1932 - O físico inglês James Chadwick descobre a existência o nêutron, uma das partículas que forma o núcleo do átomo junto com o próton.
1939 - Os físico-químicos alemães Otto Hahn e Lise Meitner realizam experiência onde conseguem fazer a fissão do núcleo do urânio, partindo seu núcleo.
1975 - O inglês Stephen Hawking conclui que um buraco negro pode evaporar, perdendo uma pequena quantidade de massa.
1999 - A física dinamarquesa Lene Vestergaard, consegue reduzir a velocidade da luz, fazendo com que esta ultrapasse uma matéria conhecida como condensado de Bose-Einsten. A velocidade da luz é reduzida em 18 milhões de vezes.
2000 - Cientistas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares comprovam que é possível tirar partículas subatômicas, os quarks, dos prótons e neutrons.

fonte:física

 
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